segunda-feira, 21 de julho de 2008

Lei Seca: redução de 20,5% no número de acidentes

Desde que entrou em vigor a Lei 11.705/2008, conhecida como Lei Seca, houve uma redução de 20,5% no número de acidentes com morte no Distrito Federal, em comparação aos 31 dias anteriores à Lei . E quase 200 motoristas foram flagrados dirigindo alcoolizados desde o dia 20 de junho, quando a Lei começou a vigorar em todo o país.

Os dados preliminares divulgados pelo Detran revelam que 31 dias antes foram registrados 34 acidentes com mortes e 27, depois. “É um índice muito bom e expressivo. Gostaríamos que caísse mais”, avaliou o diretor-geral do Detran, Jair Tedeschi, em coletiva, junto com o coronel José Sintra, comandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, e o capitão Pimenta, da Companhia de Polícia Rodoviária do DF.

No mesmo período (31 dias antes e depois da Lei Seca), o número de mortes no trânsito caiu para 6%, outro dado que merece destaque. “Nossa meta é zero de mortes”, adianta Tedeschi. Com relação ao trabalho da fiscalização nesse espaço de tempo, o Detran também divulgou dados significativos, que indicam o esforço realizado pelos agentes: foram 971 motoristas multados por dirigir embriagados de janeiro até dia 20 de julho e 175 em um mês de Lei Seca. “Ano passado foram 1008 autuações por embriaguez. Este ano já estamos com 971, o que mostra que a fiscalização está mais intensa”, analisou o gerente de fiscalização do Detran, Silvain Fonseca.


As operações com o bafômetro são realizadas nas madrugadas de quinta a domingo, mas também ao longo da semana, em dias aleatórios, quando as viaturas do Detran circulam em diversos pontos da cidade. De acordo com Fonseca, houve grande número de autuações em Ceilândia, Taguatinga e também na área central de Brasília no decorrer desses 31 dias. A multa para quem dirige embriagado é de R$ 957,70, o que implica falta gravíssima, equivalente a sete pontos na carteira. Agora é crime dirigir alcoolizado e, segundo a Lei, há perda do direito de dirigir por, no mínimo, um ano.

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